Experimental | Folk | GÊNIO | CANDIDATO A DEUS
1 - Alice
2 - Everything You Can Think
3 - Flower's Grave
4 - No One Knows I'm Gone
5 - Kommienezuspadt
6 - Poor Edward
7 - Table Top Joe
8 - Lost In The Harbour
9 - We're All Mad Here
10 - Watch Her Disappear
11 - Reeperbahn
12 - I'm Still Here
13 - Fish & Bird
14 - Barcarolle
15 - Fawn
Waits é meu artista predileto. Sua influência é gigantesca, possuindo mais de 50 participações diretas como ator, inúmeras em construções de trilhas sonoras e milhões de indicações e prêmios, incluindo dois Grammys. Ele, em minha humilde opinião, tem a melhor voz da história da música. Seu tom grave, rouco e sinistro é algo único, ainda mais quando é unido às suas belíssimas (e intrigantes) composições, mostrando ser um dos artistas mais pesados em categoria.
Sua imensa genialidade abrange inúmeras áreas, não apenas a música, mas sua atuação no palco é algo único, as roupas no melhor estilo "doende irlandês bêbado", o cigarro sempre aceso e os ambientes sombrios... Tudo para dar a imagem que, para mim, não consegue acompanhar sua capacidade musical. As músicas extremamente criativas e inovadoras são apenas um reflexo de um homem que também é ator, literário e compositor.
Foi o Matheus que me apresentou este gênio pelo Rain Dogs e, após gostar um pouco, conheci o Mule Variations. Bem, após muito tempo curtindo a fase experimental de Tom, parti para seus primeiros discos, que ficam bascaimente no jazz, focado no piano tocado por ele mesmo. Interessante e belo da mesma maneira, mas possúi diferenças peculiares. Waits pode ser dividido em três fases, uma de "Jazz" que foi de 1973 até 1980, gravando apenas pela Asylum e possuindo uma estética mais focada no som de seu piano. De 1982, já na gravadora Island, com o lançamento de Swordfishtrombones, Tom se fixa em uma fase estritamente experimental até seu primeiro ano após a saída do estúdio e migrar para a ANTI- Records, passando para uma fase mista, relembrando fases de seu piano e de suas tomadas experimentais.
Um dos melhores exemplos dessa última fase é este disco. Lançado em 2002, Alice possúi os arranjos em orquetra vistos no final de seu trabalho na Asylum e composições mais calmas vistas no começo de sua carreira, como no disco Closing Time: basicamente em piano e voz. Por outro lado, Alice também é incluida de tomadas musicais vistas em Bone Machine, Rain Dogs e, principalmente, Mule Variations, porém é um trabalho desvirtuado de suas fases estritamente experimentais e ligadas ao jazz.
Com uma das trilhas mais geniais que já vi, o disco, em sua maioria, foi feito para a peça Alice, baseada no amor proibido entre Lewis Carroll e Alice Liddel. Apesar disso, as composições fogem bastante da ideologia da peça e, esta, até contribuindo com o fator estético do cd, já que Waits também é ator e participou com trabalhos junto de Robert Wilson (que dirigiu a adaptação de Alice). O disco foi co-liberado junto com Blood Money, do mesmo ano, também de uma adaptação do diretor de teatro.
Indo direto ao ponto: Alice é uma mistura de duas ótimas épocas de Tom Waits e não deixa nada a perder. Pelo contrário, para quem tem preguiça de conhecer artistas a fundo (o que é uma pena, tratando de Tom Waits) Alice é um disco bem completo, possuindo suavidade de seu jazz em faixas como "Poor Edward", com uma letra incrível e impecável, a belíssima "I'm Still Here", com menos de dois minutos e uma melodia tão sincera quanto a letra. Sua fase experimental é clara em "Kommienezuspadt", a mais insana do disco, com sons de britadeira saindo pelo estéreo. Também na cômica "Table Top Joe", Waits mostra que seu tom rouco também é algo a ser tocado em um local onde ébrios são muito bem vindos.
Bem, já é a terceira postagem de Waits aqui e ainda acho que não é suficiente. Seu vasto legado de cerca de trinta discos é gigantesco perto deste mínimo aqui, mas é um grande começo para quem deseja conhecer o gênio que é Tom, que devia ser candidato à presidência, haha. Se mais rodeios, fica aí esse excelente álbum que te mostrará que um artista não precisa se focar em um só âmbito, mas também migrar do jazz para o experimental e voltar aos dois ao mesmo tempo em um só disco (apesar de'u classificar seu som como inclassificável, mas tudo isso é apenas uma referência para que você não fique perdido na mente desse insano). Alice é dos melhores exemplos da competência musical deste grande nome.
Bom proveito!
My Space - Tom Waits
Tom Waits Site Oficial
Download - Megaupload
Download - Megaupload II
Download - Mediafire
Download - Megaupload [FLAC]
1 - Alice
2 - Everything You Can Think
3 - Flower's Grave
4 - No One Knows I'm Gone
5 - Kommienezuspadt
6 - Poor Edward
7 - Table Top Joe
8 - Lost In The Harbour
9 - We're All Mad Here
10 - Watch Her Disappear
11 - Reeperbahn
12 - I'm Still Here
13 - Fish & Bird
14 - Barcarolle
15 - Fawn
Waits é meu artista predileto. Sua influência é gigantesca, possuindo mais de 50 participações diretas como ator, inúmeras em construções de trilhas sonoras e milhões de indicações e prêmios, incluindo dois Grammys. Ele, em minha humilde opinião, tem a melhor voz da história da música. Seu tom grave, rouco e sinistro é algo único, ainda mais quando é unido às suas belíssimas (e intrigantes) composições, mostrando ser um dos artistas mais pesados em categoria.
Sua imensa genialidade abrange inúmeras áreas, não apenas a música, mas sua atuação no palco é algo único, as roupas no melhor estilo "doende irlandês bêbado", o cigarro sempre aceso e os ambientes sombrios... Tudo para dar a imagem que, para mim, não consegue acompanhar sua capacidade musical. As músicas extremamente criativas e inovadoras são apenas um reflexo de um homem que também é ator, literário e compositor.
Foi o Matheus que me apresentou este gênio pelo Rain Dogs e, após gostar um pouco, conheci o Mule Variations. Bem, após muito tempo curtindo a fase experimental de Tom, parti para seus primeiros discos, que ficam bascaimente no jazz, focado no piano tocado por ele mesmo. Interessante e belo da mesma maneira, mas possúi diferenças peculiares. Waits pode ser dividido em três fases, uma de "Jazz" que foi de 1973 até 1980, gravando apenas pela Asylum e possuindo uma estética mais focada no som de seu piano. De 1982, já na gravadora Island, com o lançamento de Swordfishtrombones, Tom se fixa em uma fase estritamente experimental até seu primeiro ano após a saída do estúdio e migrar para a ANTI- Records, passando para uma fase mista, relembrando fases de seu piano e de suas tomadas experimentais.
Um dos melhores exemplos dessa última fase é este disco. Lançado em 2002, Alice possúi os arranjos em orquetra vistos no final de seu trabalho na Asylum e composições mais calmas vistas no começo de sua carreira, como no disco Closing Time: basicamente em piano e voz. Por outro lado, Alice também é incluida de tomadas musicais vistas em Bone Machine, Rain Dogs e, principalmente, Mule Variations, porém é um trabalho desvirtuado de suas fases estritamente experimentais e ligadas ao jazz.
Com uma das trilhas mais geniais que já vi, o disco, em sua maioria, foi feito para a peça Alice, baseada no amor proibido entre Lewis Carroll e Alice Liddel. Apesar disso, as composições fogem bastante da ideologia da peça e, esta, até contribuindo com o fator estético do cd, já que Waits também é ator e participou com trabalhos junto de Robert Wilson (que dirigiu a adaptação de Alice). O disco foi co-liberado junto com Blood Money, do mesmo ano, também de uma adaptação do diretor de teatro.
Indo direto ao ponto: Alice é uma mistura de duas ótimas épocas de Tom Waits e não deixa nada a perder. Pelo contrário, para quem tem preguiça de conhecer artistas a fundo (o que é uma pena, tratando de Tom Waits) Alice é um disco bem completo, possuindo suavidade de seu jazz em faixas como "Poor Edward", com uma letra incrível e impecável, a belíssima "I'm Still Here", com menos de dois minutos e uma melodia tão sincera quanto a letra. Sua fase experimental é clara em "Kommienezuspadt", a mais insana do disco, com sons de britadeira saindo pelo estéreo. Também na cômica "Table Top Joe", Waits mostra que seu tom rouco também é algo a ser tocado em um local onde ébrios são muito bem vindos.
Bem, já é a terceira postagem de Waits aqui e ainda acho que não é suficiente. Seu vasto legado de cerca de trinta discos é gigantesco perto deste mínimo aqui, mas é um grande começo para quem deseja conhecer o gênio que é Tom, que devia ser candidato à presidência, haha. Se mais rodeios, fica aí esse excelente álbum que te mostrará que um artista não precisa se focar em um só âmbito, mas também migrar do jazz para o experimental e voltar aos dois ao mesmo tempo em um só disco (apesar de'u classificar seu som como inclassificável, mas tudo isso é apenas uma referência para que você não fique perdido na mente desse insano). Alice é dos melhores exemplos da competência musical deste grande nome.
Bom proveito!
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