quarta-feira, 30 de junho de 2010

Detektivbyrån - e18

Instrumental | Experimental | Swedish | Circus

1 - E18
2 - Hemvägen
3 - Nattöppet
4 - Monster
5 - Dansbanan
6 - Granmon
7 - Vänerhavet
8 - Lyckans Undulat
9 - Hem Ljuva Hem
10 - Home Sweet Home
11 - Laka-Koffa


       Uma amiga me apresentou o trabalho deles acho que no final do ano passado. Detektivbyrån é uma das coisas mais complexas e geniais que ouvi. Um trio sueco muito, mas muito bem feito. Eles tem o som praticamente idêntico ao dos albuns de estúdio quando tocam ao vivo.

       O grupo formado por bateria, acordeon, xilofone, sintetizadores, vibrafone e um instrumento bem curioso, o glockenspiel, uma variação do xilofone misturado com o vibrafone. A junção desses instrumentos mais a capacidade e criatividade musical desses suecos deu origem ao Detektivbyrån.



Mal dá pra acreditar que são apenas três caras, não?

       O album, que abre com a faixa homonima ao cd, tem uma densidade incrível. A junção do estilo circense, inovador e tipicamente sueco introduzido no disco, faz com que cada faixa seja uma experiência diferente e inusitada a se presenciar. Eu que conheci a banda pelo outro album, o Wermland, consegui ver que o e18 tem ma profundidade diferente. Sendo o ultimo trabalho deles até hoje, Detektivbyrån conseguiu reunir seu projeto em um grande album, mostrando que a música não precisa de guitarras, vocais gritados e muito menos de instrumentos que, para nós, parecem ser essenciais para uma banda.

       De minha preferência, ficam faixas como "Hemvägen", bem circense no acordeon de começo e após uma pequena eufolia entre os músicos, volta para uma densidade maior, tocada apenas pelo vibrafone. "Monster" e "Granmon" são minhas preferidas. Piano e vibrafone se mesclam em uma melodia única, altamente característica do Detektivbyrån. Realmente algo único e surpreendente a cada nota.Algumas outras como "Home Sweet Home", tocada apenas no glockenspiel, são ótimas tambem. Interessante que essa música se une com a última, "Laka-Koffa", um efeito tipicamente de bandas de rock experimental como Dear Hunter.

Bem, espero que gostem e bom proveito.

Download - 52MB

terça-feira, 29 de junho de 2010

Jeff Buckley - Grace


Alternative | Pop | Jeff Buckley

01. Mojo Pin
02. Grace
03. Last Goodbye
04. Lilac Wine
05. So Real
06. Hallelujah
07. Lover, You Should've Come Over
08. Corpus Christi Carol
09. Eternal Life
10. Dream Brother


Acho que tentar resenhar esse álbum é até estupidez, tem que sentir ele, ouvir a genialidade perdida de Jeff Buckley que tão cedo deixou esse mundo, um dos vocais mais marcantes da história da música mundial, ele nos presentia com um cd de apenas dez faixas com a marcante voz dele e algumas maravilhosas versões de Lilac Wine de Nina Simone e Hallelujah de Leonard Cohen, também não ficando por baixo as compostas pelo próprio Jeff como Lover, You Should've Come Over, Grace e Mojo Pin. Com letras tristes, pesadas e melodias muito bem feitas, ele deixa como esse único cd o que faz falta na música atual.





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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Kyuss - Welcome to the Sky Valley

Stoner Rock | Hard Rock | Psychedelic.

01. Gardenia
02. Asteroid
03. Supa Scoopa and Mighty Scoop
04. 100º
05. Space Cadet
06. Demon Cleaner
07. Odyssey
08. Conan Troutman
09. N.O
10. Whitewater

Tô fazendo o favor de resenhar pro Matheus que está até deixando de comer só pra coçar saco, rs.

Baixei esse album por sugestão do Matheus e apesar de não gostar de vertentes do Metal, Kyuss é uma alternativa bem diferente pra quem quer liberar a raiva musicalmente sem ter que ouvir os gritinhos do Brian Johnson no AC/DC, os surtos de Ozzy no Sabbath ou qualquer outro hardrock não macho o suficiênte para fazê-lo.

Se você ouvir esse album enquanto anda na rua, com os fones no máximo, cuidado: O perigo de você esquecer as trivialidades sociais e começar uma psicopatia zurzente ao atacar seres humanos patéticos é ALTA.


(Ignorem as imagens, apenas curtem a música)

Kyuss difundiu o até então desconhecido movimento do Stoner Rock: Ritmos lentos, guitarra pesada e forte influência psicodélica. Um rock lisérgico que deu origem a várias bandas vertentes do Stoner como QOTSA, Hermano, Brant Bjork (Que chegou a ser o baterista do Kyuss) e mais uma porrada de negos.

Eu e o Matheus concordamos que as melhores faixas são "Gardenia", "Supa Scoopa and Mighty Scoop" e "Space Cadet".
"Gardenia", abrindo o album, mostra todo o peso musical que é o Kyuss. A guitarra usada em amplicador de baixo, dando uma densidade bizarra pra uma música que tem apenas uma guitarra.
"Supa Scoopa and Mighty Scoop" nem se fala:
Don't try to take me away like I can live without you today.

"Space Cadet", acústica, mostra a qualidade da voz de John Garcia que consegue, ao mesmo tempo que pode ser destrutiva, ser suave.

Está ai um album pra você liberar a fúria que você não aguenta mais! RS.

Daniel.

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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Bob Dylan - Nashville Skyline

Folk | Clássico | Country

1 - Girl From The North Country

2 - Nashville Skyline Rag

3 - To Be Alone With You

4 - I Threw It All Away

5 - Peggy Day

6 - Lay Lady Lay

7 - One More Night

8 - Tell Me That It Isn't True
9 - Country Pie
10 - Tonight I'll Be Staying Here With You


Esse vai ser apenas o primeiro de muitos albuns do Dylan que vou colocar aqui, pois um gênio que tem mais de 30 albuns de estúdio (Tirando os gravados em shows, EPs e Singles) não pode ter apenas um album aqui, no mínimo umas duas coletâneas.


Nashville Skyline é um dos melhores albuns que já ouvi. A voz clássica e inconfundível de Dylan em sua época mais marcante. Fato que esse album não tem músicas tão famosas quanto
Like a Rolling Stones do Highway 61 Revisited, Huricane do Desire ou Blowin in The Wind', do Freewheelin, mas compensa em um cd sólido e totalmente singular, com a caracteristica mais marcante do country e do folk de Dylan.

O nono album de Dylan começa com uma participação incrivel de Jhonny Cash em
Girl From The North Country, dando um impacto com sua voz densa na composição de Bob. Em Nashville Skyline Rag, onde há apenas o instrumental, dá pra perceber a forte influência do Country de Woody Guthrie, a maior influência que Dylan teve.

Mas a beleza desse album ficam pra duas músicas:
Lay Lady Lay e a última faixa, Tonight I'll Be Staying Here With You. Cara, Lay Lady Lay é uma das melhores músicas que já ouvi. Os instrumentos separados no estéreo, a voz anasalada e densa de Dylan, a linha de baixo... Tudo tocado de uma maneira extraordinária. Já em Tonight I'll Be Staying Here With You o piano detona em seu jogo com a guitarra. A voz de Bob, já em um tom mais alto, fica excepcional. As outras faixas merecem destaque mas essas são, em minha opnião, bem mais marcantes da obra.

Muitas pessoas acham que esse não é um dos melhores albuns do nosso amigo Robert Allen Zimmerman (Inclusive o pessoal da Rolling Stone, que não colou o album no "
1001 discos para ouvir antes de morrer") mas para mim a voz de Dylan que já é excepcional e marcante, está melhor ainda nesse album.

Bem, está ai o link! Apreciem sem moderação.


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terça-feira, 22 de junho de 2010

Los Hermanos - 4


Mpb Rock | Rock Alternativo | Brazilian

1 - Dois Barcos
2 - Primeiro Andar
3 - Fez-se Mar
4 - Paquetá
5 - Os Pássaros
6 - Morena
7 - O Vento
8 - Horizonte Distante
9 - Condicional
10 - Sapato Novo
11 - Pois É
12 - É de Lágrima

Acho que vou fazer uma monografia sobre esse album, sério.
Existem dois tipos de pessoas: As que realmente conhecem Los Hermanos e os que acham que Anna Júlia é a melhor música deles.

Desde o primeiro album deles, o "Los Hermanos", os (ainda não) barbudos fizeram uma escala de progressão em direção ao estilo musical peculiar e extraordinário que foi o "4". Eu, particularmente, acho o primeiro projeto deles muito vago e com um alcance limitado. Com 3 músicas com nome de mulher, uma batida rápida e cansativa, salvando apenas as letras, incluindo "Quem Sabe" que até hoje é, pra mim, uma das melhores músicas deles.
O segundo album, mais circense e divertido foi uma maravilha. Mas foi "Ventura" mesmo que mostrou o verdadeiro trabalho deles, denso e profundo como sempre seria.

O grande Tchan que a quarta obra deles possui é essa tropicália refeita e criativa que se vê em músicas como "Morena", "Paquetá" e até em "Fez-se Mar'' conseguimos ver a forte influência do samba na música dos hermanos.


(Esse não é o clipe oficial).

Postei esse album pela profundidade dele. Com 12 músicas que tem uma harmonia incrivel durante todo o cd, desde a calma de "Dois Barcos" até a animaçãozinha de "Condicional", elas te mostram como é gostoso e simples ouvir Los Hermanos. Se duvida, pula pra "O Vento" e deixa o baixo ir te levando, rs.
"Pois é'' e "É de lágrima" são minhas preferidas, devido a calma que elas passam. Bem, refazendo a frase: Elas são as 'mais melhores', porque todas são extraordinárias, rsrs.

Algumas pessoas dizem que esse album estragou a beleza do projeto anterior, o "Ventura", mas eu discordo totalmente... "4" mostrou que cada dia mais eles conseguiam evoluir e amadurecer, criando algo totalmente novo e genial.

Bem, espero que vocês gostem dessa obra prima que foi o ultimo projeto deles antes do término da banda... Eventualmente eu postarei aqui os projetos do Amarante e do Marcelo Camelo, mas por enquanto, vamos ficar com o que há de melhor dos quatro juntos. Abraço!

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Yann Tiersen - Tout Est Calme


Yann Tiersen | Instrumental | Experimental | Chanson


01. Plus Au Sud
02. Les Grandes Marées
03. La Crise
04. Tout Est Calme
05. La Rupture
06. La Releve
07. La Pharmacie
08. La Terrasse
09. L'Etal
10. La Decouverte


Yann Tiersen pra quem não conhece é o criador das trilhas sonoras dos famosos indie movies "O Fabuloso Destino de Amèlie Poulain" e "Adeus, Lênin" esse álbum em especifico é o meu favorito dos que eu já escutei dele, com um clima mais ameno e triste e com participações nos vocais de Claire Pichet e Olivier Mellano, e claro, do próprio Yann Tiersen que canta em pouquíssimas faixas do álbum, ele te transporta pra outro mundo e te faz viajar pras regiões mais frias e densas dos lugares mais inimagináveis do mundo. As faixas do álbum que pra mim ficam em destaque são "La Marée" e "La Rupture"
Enfim, é isso. Bom proveito pra vocês.


Matheus.


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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Black Drawing Chalks - Life Is a Big Holiday For Us

Hard Rock | Brazilian | "Stoner Rock"

1 - My Favorite Way
2 - Free From Desire
3 - My Radio
4 - The Legend
5 - Girl I've Come To Lay You Down
6 - Finding Another Road
7 - I'm A Beast, I'm A Gun
8 - Don't Take My Beer
9 - Precious Stone
10 - Magic Travel
11 - Leaving Home

Apesar de ter o nome em inglês, cantarem em inglês e terem fortes influências de bandas estrangeiras como Hellacopters e QOTSA, Black Drawing Chalks é uma banda nacional (a primeira que postamos aqui). Mais precisamente, são de goiânia.
Os caras sairam do Goiânia Noise pra todo o país com dois cds em mãos. O segundo album, Life Is A Big Holiday For Us, é particularmente o que mais me agrada.

Vocais gritados, guitarras bem sincronizadas, bateria violenta e sem contar o baixista, que é parece um mexicano de uma pornochanchada brasileira. Vi eles pessoalmente ano passado e, por incrivel que pareça, são melhores ainda ao vivo. Uma puta presença de palco e o som pesado que eles prometem só melhoraram ainda ao tocarem naquele porão do 104.



Pra começar, "My Favorite Way" foi eleita pela Rolling Stone como melhor música de 2009.
"The Legend" e "Finding Another Road" são minhas preferidas. Se tu quiser já pular pro lado pesado do album, vai em "Magic Travel" e sinta o vocal marcante de Victor Rocha.


Essa vertente do rock nacional tá crescendo junto com o BDC, sendo que nos dias de hoje a gente se depara com qualquer merda na rádio e na tv, podemos agradecer que temos nossas excessões e que o rock brasileiro não está completamente morto!

Pra começar a semana menos desanimado, lá vai o link!

Download - 65MB

Neil Young - After the Gold Rush

Neil Young | Folk | Southern Rock | Country


01. Tell Me Why
02. After the Gold Rush
03. Only Love Can Break Your Heart
04. Southern Man
05. Till the Morning Comes
06. Oh, Lonesome me
07. Don't Let It Bring You Down
08. Birds
09. When You Dance You Can Really Love
10. I Believe in You
11. Cripple Creek Ferry


Neil Young é um compositor genial, além desse álbum ter grandes músicas como "Only Love Can Break Your Heart" e "Southern Man" que pra quem conhece a discografia do Neil sabe são músicas muito famosas, esse álbum apresenta um misto de folk e southern com dosagens corretas, além do ótimo clima country do álbum, nada parecido com Bob Dylan ou qualquer outro que faz um trabalho parecido, com uma voz que é quase impossível de não se reconhecer (na minha humilde opinião, uma das melhores vozes até hoje.) e bem. É isso, espero que curtam.


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domingo, 20 de junho de 2010

Mojave 3 - Ask Me Tomorrow


Folk | Slowcore | Dream Pop | Shoegaze | Chillout

Tracklist:
1 - Love Songs on the Radio
2 - Sarah
3 - Tomorrow's Taken
4 - Candle Song 3
5 - You're Beautiful
6 - Where Is the Love
7 - After All
8 - Pictures
9 - Mercy

Pra compensar que não postei sábado, taí um album levinho pra vocês.

Bem, começo a definir o album por isso: Calma.
Mojave 3, que conheci tem pouco tempo, tem vocais masculino e feminino. Sendo que o violãozinho, as vozes com reverb e aquele efeito tunel que a maioria das musicas de Dream Pop tem, fazem com que o disco seja um delícia de ser tocado.
É música pra relaxar, mesmo. Arranjos bem feitos entre o piano, vozes e violinos contribuem para a qualidade da obra. Além disso, a banda não é muito conhecida e não leva o valor pelo trabalho que faz.
Sendo assim, deem uma ouvida e vejam se a vontade de viajar de trem ao ouvir esse album não aconteceu apenas comigo, rs.

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The Flaming Lips - Yoshimi Battles the Pink Robots

Experimental | Alternativo | Moon Rock | Psicodélico

Tracklist:
1 - Fight Test
2 - One More Robot/Sympathy
3 - Yoshimi Battles the Pink Robots Pt. 1
4 - Yoshimi Battles the Pink Robots Pt. 2
5 - In the Morning of the Magicians
6 - Ego Tripping at the Gates of Hell
7 - Are You a Hypnotist
8 - It's Summertime
9 - Do You Realize?
10 - All We Have is Now
11 - Approaching Pavonis Mons By Balloon

The Flaming Lips é uma banda extraordinária, esse é o fato. Isso deve à incrivel criatividade de Michael Wayne Coyne, que é mais um insano que não tem o reconhecimento merecido. Penso que nesse album pode-se ver o quão criativo a banda é... Cara, é uma bizarrice psicodélica superdivertida.
Pra começar, não sei se vocês já viram um show do Flaming Lips, mas é AWESOME. Então lá vai um videozinho (Essa coisa dos balões gigantes infinitos é um sacada genial).




Bom? INSANO, eu digo.

Esse album deles foi o que mais teve repercussão. É divertido de ouvir e é denso em suas letras e timbres. Dou ênfase a algumas músicas como "Do You Realize?", onde tem uma parte que diz "Do you realize that everyone you know someday will die?". Denso.
Outras como "Yoshimi Battles The Pink Robots Pt.1" e "Fight Test" dão ânimo ao album.
Os caras construiram o cd como se fosse a história de uma pequena japonezinha que tem que destruir robôs rosas gigantes antes que eles destruam a Terra. Cada faixa é como se fosse um capítulo da história. Genial, não?
Pra melhorar (ou piorar), ano passado eles lançaram um album cover do Dark Side Of The Moon que estarei postando daqui a uns tempos. Agora sim, insano, rs.


Bem, espero que gostem dessa psicodelia (:

Mediafire: The Flaming Lips - Yoshimi Battles the Pink Robots

Tom Waits - Rain Dogs

Tom Waits | GÊNIO | Folk | Experimental | Dorgas, mano

01. Singapore
02. Clap Hands
03. Cemetery Polka
04. Jockey Full of Bourbon
05. Tanto Till They're Sore
06. Big Black Mariah
07. Diamonds & Gold
08. Hang Down Your Head
09. Time
10. Rain Dogs
11. Midtown (Instrumental)
12. 9th & Hennepin
13. Gun Street Girl
14. Union Square
15. Blind Love
16. Walking Spanish
17. Downtown Train
18. Bridge of Rain Dog (Instrumental)
19. Anywhere I Lay My Head

O artista refere este nome para aquelas pessoas, que assim como os cães nas ruas, após a chuva lavar seus rastros, perdem a direção de volta para casa.

"Pessoas que vivem na rua. Você sabe, como depois da chuva você vê todos esses cães que parecem perdidos, andando por aí. A chuva remove todo o odor, toda orientação deles. Então, todas as pessoas no álbum estão entrelaçadas por alguma maneira física de compartilhar essa dor e desconforto."

Waits compôs a maioria do álbum em um período de dois mêses durante o outono de 1984, em um porão na esquina das ruas Washington e Horatio Streets, no distrito de Manhattan, Nova Iorque.

"Uma área meio bruta, sul de Manhattan, entre a rua Canal e a rua 14th, a um quarteirão do rio [...]. Foi um bom lugar para mim trabalhar. Bem tranquilo, exceto pela água escorrendo através dos canos de vez em quando. Quase como estar em um cofre."

Durante a preparação do álbum, Waits gravou sons da rua e outros ruídos ambientes em fita cassete afim de obter o som da cidade que viria a ser o tema do disco. Uma vasta seleção de instrumentos foram utilizados para alcançar a sonoriedade do álbum, incluindo marimba, acordeão, contrabaixo, trombone e banjo, demonstrando o leque de diferentes direções musicais contidas em Rain Dogs. Sendo lançado no meio da década de 1980, época que os sintetizadores e técnicas eletrônicas de produção eram novidade e estavam em alta, a obra é notável pelo seu som orgânico e pela maneira que esse som foi alcançado. Waits, comentando sobre sua insegurança com relação as técnicas de gravação moderna da época:

""Se quero um som, geralmente me sinto melhor perseguindo, matando, removendo a pele e cozinhando o mesmo. A maioria das coisas podem ser feitas com um botão hoje em dia. Então, se eu estivesse tentando achar um som de percussão específico, meu engenheiro de som diria: “Oh, pelo amor de Deus, por que estamos perdendo nosso tempo? Vamos simplesmente apertar esse pequeno botão com um pauzinho aqui, samplear algo (tirar uma batida de outra gravação) e adicioná-la na mixagem. Eu diria: “Não, prefiro ir no banheiro e bater na porta com um pedaço de madeira com força.”

Waits também declarou que “se não conseguíamos o som desejado da bateria convencional, nós juntávamos uma cômoda do banheiro e batíamos nela com muita força com um pedaço de madeira” até “os sons se tornarem seus”.

Rain Dogs também é marcado pela primeira colaboração de Waits com o guitarrista Marc Ribot, que ficou impressionado personalidade incomum do artista no estúdio:

"Rain Dogs foi minha primeira contribuição para uma grande gravadora, e pensei que todos faziam discos como Tom faz. [...] Desde então aprendi que ele tem uma maneira bem original e única de produzí-los. [...] Me lembro de uma instrução verbal sendo, "Toque como se estivesse em um bar mitzvah de um anão."

O disco também marca a primeira vez em que Keith Richards gravou com Waits.


Sim, eu peguei tudo do wikipédia.. Bem, eu tô de ressaca e não com muito saco de resenhar alguma coisa.

Mediafire: Tom Waits - Rain Dogs

Matheus.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Stevie Ray Vaughan and the Double Trouble - The Sky Is Crying


Blues | Texas Blues | Guitarrista Motherfucker

Tracklist:
1 - Boot Hill
2 - The Sky is Crying
3 - Empty Arms
4 - Little Wing
5 - Wham!
6 - May I Have a Talk With You
7 - Close To You
8 - Chitlins con Carne
9 - So Excited
10 - Life by the Drop

Pessoalmente acho esse o melhor album do Stevie Ray Vaughan. Pra começar o cara era um puta guitarrista, no melhor estilo BADASS do Texas. Um amigo meu me emprestou a uns dois anos esse album e nem dei chance pra ouvi-lo por falta de saco mesmo. Acabou que gravei-o e fui ouvir só um ano depois.
Acontece que esse mano ai foi um dos guitarristas mais virtuosos e percusores desse estilo que perdeu sua força, aparentemente, depois de sua morte.
O album é, em maioria, animadinho. Detalhe: Nas gravações desse album, estava apenas o trio formado por Vaughan e o Double Trouble: Chris Layton na bateria e Tommy Shannon no baixo. O própro Stevie cantava e toca a única guitarra lá presente.
O resultado foram faixas marcantes como "The Sky is Crying", onde os bends feitos pela guitarra te fazem quase chorar, rs... Tambem a versão instrumental de "Little Wing", do Hendrix. Pra terminar tem o violão e voz sozinhos em "Life By The Drop" como ultima faixa do album.

Bem, espero que gostem e, só pra constar, como fiz o up apartir da gravação do cd original que tinha aqui, os arquivos estão em WMA, mas é tranquilo de ouvir e a qualidade está ÓTIMA!

Mediafire: Stevie Ray Vaughan and the Double Trouble - The Sky Is Crying

DJ Shadow - Endtroducing...

Trip Hop | E-Music | DJ Shadow

01 - Best Foot Forward
02 - Building Steam with a Grain of Salt
03 - The Number Song
04 - Changeling
05 - What Does Your Soul Look Like, Pt. 4
06 - Blank
07 - Stem-Long Stem
08 - Mutual Slump
09 - Organ Donor
10 - Why Hip Hop Sucks in '96
11 - Midnight in a Perfect World
12 - Napal Brain/Scatter Brain

Bem.. Vou postando aqui o álbum que "tirou meu cabaço" na música eletrônica, também o primeiro álbum a ser criado inteiramente com o uso de samplers de outros discos, e também reza a lenda que pra compor o lendário "Ok Computer" Thom Yorke passava os dias escutando esse álbum e Beatles.

Download - 71MB

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Jimmy Smith - Talkin' Verve Jimmy Smith: Roots Of Acid Jazz



Acid Jazz | Hammond Organ | Fusion Jazz

Tracklist:
1 - Blues for 3+1
2 - Ode to Billie Joe
3 - Organ Grinder's Swing
4 - Ape Woman
5 - (I Can't Get No) Satisfaction
6 - Funky Broadway
7 - Mellow Mood
8 - Burning Spear
9 - One Mint Julep
10 - Hobo Flats
11 - Groove Drops
12 - TNT
13 - Blues In The Night
14 - The Sermon

Bem, o que falar do Roots Of Acid Jazz?
Quando ouvi essa coletânea, por recomendação do Matheus, não tinha conhecido de onde tinha vindo o termo "Acid Jazz". O termo resume simplesmente duas coisas: O orgão Hammond e o swing de, pelo menos que eu me lembre, algo mais aprimorado de Coltrane ou Charles Mingus.
Os arranjos desse album se resumem à incrivel habilidade de Jimmy Smith em lidar com composições que se mostram extremamente agradaveis (e complexas!) e que tornam um prazer ouvir cada faixa dele.
Algumas músicas marcam mais que outras, é claro. É fato que o uso do orgão Hammond durante toda a execução deixa a obra meio "monótona", mas não deixa de ser um som inacreditavelmente agradável que se reune com o arranjo do belo conjunto montado por Smith.
"Hobo Flats", que tem arranjos de gaita ou "(I Can Get No) Satisfaction", com murmúrios vocais marcantes, fazem com que o album se revigore. Inclusive com a faixa que abre a coletânea, "Blues for 3+1", que tem baixo, bateria e bongôs bem definidos, mostram a competência do trabalho de Jimmy Smith.
Então tá ai um bom album pra se ouvir num domingo de tarde e deixar o som do Hammond ecoar nos ouvidos.

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Aperfeiçoamento

O blog foi criado a pouco tempo e ainda vamos aperfeiçoar o desing e os recursos dele.
Paciência, meu povo, daqui a pouco a Taverna do Som estará ótima.

Abraços.

Criação do Blog

Então eis que nasce a Taverna do Som. Blog criado por mim, Daniel, e pelo meu compadre Matheus.
Estaremos publicando diariamente algumas resenhas sobre albuns de grande apreço nosso, com citações sobre as faixas,estilos musicais, alguns detalhes e, importante, um link para ACESSO ao arquivo. Portanto não hospedamos nenhum arquivo em nosso servidor, apenas indicamos terceiros para que vocês possam apreciar um bom som e, se gostarem, ARRANJEM UM JEITO DE OUVIR, galera, HAHA.

Forte abraço, Daniel.